domingo, 30 de dezembro de 2012

O que anda saindo por aí

No Relacione-se! a gente costuma acompanhar tudo o que está saindo sobre RP nas redes sociais, blogs, programas de TV e mídia impressa. Agora, vamos tentar colocar aqui no blog notícias sobre a nossa área. Não será um clipping completo, mas a tentativa de disponibilizar para todo mundo o que estamos vendo por aí.

Segue a primeira seleção:




quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

POR QUE RELAÇÕES PÚBLICAS É A ESCOLHA CERTA!


O Relacione-se! em parceria com a FACHA realizará a palestra POR QUE RELAÇÕES PÚBLICAS É A ESCOLHA CERTA!

O foco é apresentar a profissão de Relações Públicas aos vestibulandos interessados na área e que ainda têm dúvidas sobre a atividade.

Quer ajudar o Relacione-se! na divulgação desta ação? Envie esta notícia para as escolas onde você estudou, para amigos e pessoas que ainda estão decidindo qual profissão seguir.

Palestra "POR QUE RELAÇÕES PÚBLICAS É A ESCOLHA CERTA!"
Com Muriel de Paula, relações-públicas da Petrobras.
Dia 10 de Dezembro de 2012
Horário: 18h às 19h
Local: Auditório da FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso) – Unidade Botafogo - Rua Muniz Barreto, 51 – Botafogo – RJ


 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Sucesso: Relações Públicas e Relações Governamentais



O evento em comemoração ao Dia Nacional das Relações Públicas, dia 2 de dezembro, realizado ontem, dia 3 de dezembro, na Faculdade de Comunicação Social da UERJ foi um sucesso!

A plateia se mostrou bastante interessada com o tema de Relações Governamentais e a importância da atuação do profissional de RP nesse campo, ainda em estruturação no Brasil. A palestra foi realizada pela relações-públicas Muriel de Paula, que trabalha na área de Relacionamento Externo da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, e contou com a presença de Manoel Marcondes Neto e de Patrícia Rebello, professores da UERJ, além de estudantes e profissionais da área de Relações Públicas.

Após a apresentação houve sorteio de dois livros: “A transparência é a alma do negócio: o que os 4 Rs das Relações Públicas podem fazer por você” do professor Marcondes Neto e “Carta a um jovem Relações Públicas”, da Lalá Aranha.

O evento foi promovido pelo movimento Relacione-se!, com o apoio do LCI – Laboratório de Comunicação Integrada da FCS e o CONRERP Rio.
Agradecimentos especiais às colaboradoras Pollyana Escalante, Luana Copper e Andréa Azpilicueta e a todos que auxiliaram na divulgação do evento.


  Slides da apresentação.


     Palestra com os alunos da FCS/UERJ.



              Muriel de Paula, Ellen Rodrigues (ganhadora do livro "A transparência 
é a alma do negócio") e Manoel Marcondes Neto, autor do livro.

                               
       A ganhadora do segundo livro "Carta a um jovem Relações Públicas" de Lalá Aranha, 
Alessandra Maia com Muriel de Paula.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Vaga para o curso ASSESSORIA DE IMPRENSA

É RP e quer ganhar uma vaga para o curso ASSESSORIA DE IMPRENSA - Representação da imagem e relação com a mídia ministrado pela relações-públicas Luciene Setta?


Inscreva-se para o sorteio do movimento Relacione-se! em parceria com o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – IBEF até o dia 31 de outubro. Acesse http://sorteie.me/facebook/compartilhar.php?id=109221 e clique em "participar“.

Você não precisa curtir, nem compartilhar essa promoção, mas sabemos que você não é egoísta e que não vai resistir, então, você está liberado para fazer isso.

O que? Curso ASSESSORIA DE IMPRENSA - Representação da imagem e relação com a mídia, ministrado pela relações-públicas Luciene Setta

Quando: 05 de novembro de 2012 de 18h30 às 22h

Local: IBEF-Rio, na Av. Rio Branco, 156/4º andar - Centro – RJ.

Mais informações:

Sobre o curso: http://www.ibefrio.org.br/treinamentos_interna/ver/149

Sobre o movimento Relacione-se!: www.relacione-se.blogspot.com.br

terça-feira, 9 de outubro de 2012

UFPB realiza pesquisa sobre empregabilidade dos Relações Públicas


Ótima iniciativa da UFPB. Que outras faculdades façam o mesmo! :)



Informações enviadas pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

A Coordenação do curso de graduação em Relações Públicas e o Departamento de Comunicação e Turismo estão promovendo uma pesquisa, via internet, sobre a inserção no mercado de trabalho dos egressos de Relações Públicas formados pela UFPB entre os anos 2000 e 2009. O objetivo é entender a relação entre a formação acadêmica e a empregabilidade desses profissionais.

Conforme a professora Josilene Ribeiro de Oliveira, coordenadora da pesquisa, em termos práticos, pretendemos verificar a contribuição da formação acadêmica para empregabilidade dos ex-alunos e identificar as limitações existentes na formação e as possibilidades de superá-las”.

O curso de relações públicas da Universidade Federal da Paraíba tem 34 anos de existência e, ao longo de sua trajetória, vem se fortalecendo, recebendo cada vez mais estudantes e formando um número maior de profissionais. Entre os anos 2000 e 2009 foram 385 graduados e este é o público-alvo da pesquisa, segundo informações da coordenação da ação.

De acordo com a coordenadora do Curso de Relações Públicas, a professora Jamile Miriã F. Paiva, houve um crescimento acentuado da procura pela graduação na última década, período que coincide com mudanças significativas no mercado e também com um novo foco dado a formação do profissional de relações públicas. Segundo ela, “as informações coletadas poderão contribuir significativamente para estruturação do currículo do Curso de Relações Públicas e, com isso, para oferta de uma formação acadêmica que permita aos egressos de relações públicas da UFPB conquistarem mais espaço no mercado”.

Acredita-se ainda que o relatório final da pesquisa se tornará um parâmetro para os estudantes e suas famílias no momento da escolha do curso superior e da profissão a seguir. O processo de levantamento e análise de informação sobre o índice de empregabilidade dos graduados em relações públicas representa assim um instrumento importante de diálogo entre a Universidade e o mercado, permitindo uma reflexão fundamentada sobre a adequação da oferta formativa às necessidades da sociedade atual.

Os egressos estão sendo convidados a participar da pesquisa por e-mail, pelas mídias sociais e através de um vídeo explicativo também postado na internet, tudo isso produzido pela equipe de pesquisa que conta com 10 alunos voluntários da graduação, dois professores e um pesquisador colaborador, também da UFPB. A coleta de dados irá até o final do mês de novembro, exclusivamente pelo site http://pesquisarpufpb.com, onde estão disponíveis informações complementares sobre a pesquisa.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Vaga para RP formado

A Secretaria de Estado da Casa Civil abriu inscrição do concurso para contratação temporária e cadastro reserva destinados aos projetos ligados as Olimpíadas de 2016. Os contratos terão duração de três ano
s, podendo ser prorrogado por mais dois anos. A remuneração varia entre R$6.500,00 e R$16.250,00, dependendo da função.


São vagas para nível Superior, incluindo Relações Públicas. A avaliação se dividirá em duas etapas: Avaliação de Título e Experiência Profissional e Entrevista, ambos com caráter eliminatório e classificatório. As inscrições vão até dia 09 de outubro pelo site www.ceperj.rj.gov.br.






domingo, 30 de setembro de 2012

Estágio em ITU - mais uma vitória!

Ação de monitoramento de vagas apresenta mais um resultado positivo

Nos últimos meses estamos intensificando o monitoramento das vagas e o envio de informações sobre a profissão de Relações Públicas aos recrutadores e sempre solicitamos a correção / inclusão do profissional de Relações Públicas para as vagas que apresentam atividades da área. É um trabalho de formiguinha, mas que dá bastante resultado. 

Ontem, falamos com a empresa GerenteWeb e eles já estão aceitando estudante de Relações Públicas na sua oportunidade de estágio. A empresa já demonstrou que é uma boa empresa para se trabalhar. ;)

RPs de Itu enviem seus currículos.




terça-feira, 18 de setembro de 2012

Novo profissional: O RELAÇÕES-PÚBLICAS!

No dia 9 de setembro, matéria publicada no caderno Boa Chance do Jornal O Globo sobre a presença de marcas nas redes sociais e o trabalho na gestão de novas mídias, surpreendeu relações-públicas que a leram. O tal novo profissional múltiplo descrito continha exatamente habilidades profissionais do RP, mas a profissão não foi citada.

Dúvida: será por desconhecimento ou preconceito de quem escreveu? O que vocês acham?

Clique aqui para ler a matéria completa. Abaixo o box com a descrição.

Dica: fique de olho nessas vagas e sempre envie seu currículo e se necessário, um material com a descrição da atividade de Relações Públicas. Precisamos divulgar mais a nossa profissão.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Paulo Nassar ganha Atlas Award da Sociedade de Relações Públicas dos Estados Unidos


Por Luiz Chinan - Retoque Comunicação

Presidente da Aberje e Prof. Dr. da ECA-USP conquista prêmio por “realizar trabalho excepcional na área em escala global”

Paulo Nassar, diretor-geral da Aberje - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, a maior entidade da área na América Latina, acaba de ganhar o Atlas Award da seção internacional da Public Relations Society of America (PRSA), como reconhecimento de seu “trabalho excepcional na área em escala global”. A honraria será concedida no dia 14 de outubro durante a conferência internacional da entidade norte-americana em São Francisco.

“Esse prêmio deve ser entendido como um reconhecimento do corpo de profissionais que fazem a Aberje,”, afirma Nassar, que é professor-doutor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). Há pelo menos meia década, a Aberje iniciou um franco processo de globalização de suas atividades, o que incluiu o primeiro Curso Internacional de Comunicação Empresarial no Brasil, em parceria com a Universidade de Syracuse de Nova York, e os Brazilian Days, uma série de eventos nas principais capitais do mundo para estimular o dialogo entre os profissionais do setor.

A Aberje é parceira de diversas entidades internacionais de comunicação empresarial e temas correlatos, tais como a Global Alliance, a principal associação a congregar profissionais de relações públicas no mundo, a Arthur Page Society, dos Estados Unidos, e o Global Report Initiative (GRI), referencia em sustentabilidade. 

Para Nassar, a comunicação empresarial brasileira é hoje um modelo de qualidade, que se reflete também nas empresas globalizadas do País, tais como Petrobras, Vale, Itaú-Unibanco, Natura e Embraer. “A força da economia brasileira, que está incluindo 40 milhões de consumidores no mercado, é uma plataforma para a excelência dos comunicadores locais”, conclui.

Sobre a Aberje
Criada em 1967, a Aberje é uma organização profissional e científica, sem fins lucrativos, que tem como principal propósito a discussão e promoção da comunicação organizacional. Seu âmbito de atuação está centrado na informação, na comunicação e no relacionamento. Os principais campos de trabalho são o advocacy, a educação, a economia criativa, a gestão do conhecimento, a inteligência da comunicação, o networking e o reconhecimento.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Empresas investem cada vez mais em Relações Públicas

Empresas investem cada vez mais em Relações Públicas Como o  aumento da concorrência e da competição entre as instituições, o investimento em Relações Públicas e Comunicação Organizacional tornou-se essencial nos dias de hoje
Por Hernandes Cruz

A Korsa Corretora de Seguros lançou, no mês passado, uma modalidade de seguros inédita no setor de transportes: a “publicidade adversa”.  O seguro cobre despesas com serviços como assessoria de imprensa e relações públicas, caso a empresa se envolva em acidentes que causem danos ao meio ambiente, por exemplo. A novidade foi anunciada um mês antes do Dia Interamericano das Relações Públicas, que será comemorado no próximo dia 26 de setembro, data de fundação da FIARP, hoje Confederação Interamericana de Relações Públicas/CONFIARP. São sinais que o mercado está cada vez mais preocupado em engajar com seus públicos de forma profissional. O diretor da Korsa, Júlio Tenreiro, diz acreditar que a novidade pode agregar R$ 20 milhões às apólices do setor no prazo de um ano.

A Comunidade Católica Canção Nova, formada por Revista, emissora de TV, Rádio (AM e FM), TV, Portal, Editora e Gravadora, anunciou também, no último mês, que pretende oferecer o curso de Relações Públicas na Faculdade Canção Nova. De acordo com o co-fundador da instituição, Wellington Silva Jardim, o objetivo é o de formar profissionais qualificados, que poderão atuar ou não, dentro da própria instituição, eticamente orientados e socialmente comprometidos com os valores da organização.

Os anúncios feitos pela Korsa Corretora de Seguros e pela Comunidade Canção Nova revelam que as organizações estão compreendendo de que o público está mais propenso a comprar um produto, aderir a uma causa ou ideia de uma instituição que estabelece uma comunicação mais simétrica, de mão dupla. Nos últimos dez anos, com o aumento da concorrência e da competição entre as instituições, elas começaram a se conscientizar e ficaram mais preocupadas em melhorar a sua imagem e, conseqüentemente, fortaleceram a carreira de relações públicas. No Brasil,  a profissão é regulamentada há mais de 40 anos.

Entretanto, o ideal é que as atividades de relações públicas e comunicação organizacional sejam uma constante, para que não se precise “apagar incêndios”, tanto mais complicado e perigoso, quanto mais esclarecida e atuante for a opinião pública que se tem à frente.

Uma empresa que tem fraco relacionamento com seus públicos, sejam eles interno (funcionários e seus familiares) ou externo (imprensa, clientes, fornecedores, comunidade, governo, grupos de interesse, investidores, entre outros) geralmente perde lucro e credibilidade com processos, legislação, regulamentação, notícias ruins, reputação fraca, agitação dos colaboradores e boicotes dos consumidores. Quando pouco resta a fazer, ou muito precisa ser feito para que se restabeleça o equilíbrio do relacionamento com todos os públicos estratégicos da organização, o papel do profissional de relações públicas, conhecido com RP, torna-se mais claro para o empresário. Por isso, campanhas de relações públicas podem reforçar a posição de uma empresa e aumentar sua vantagem competitiva durante uma economia fraca e promover apoio às vendas durante uma economia forte.

RP é um estrategista dentro do empreendimento. Para alcançar os objetivos, o profissional sempre usa diferentes meios, técnicas e oportunidades, a partir de uma visão estratégica e integrada do processo e suas consequências. Na Comunicação Interna, por exemplo, usa diversos instrumentos e canais de comunicação, entre eles os de comunicação dirigida (jornais, revistas, boletins, newsletter, intranet, entre outros) e os eventos (seminários, encontros e reuniões, por exemplo).

Na Comunicação Digital, o Facebook, o Twitter e o Youtube são utilizados para campanhas de marketing viral. Mais do que isso, essas ferramentas permitem ampliar a interação e aproximar-se ainda mais de todos os públicos. Blog é outro elo vital na promoção online de um negócio.  Além disso, o mundo da blogosfera permite que a empresa ofereça um lado mais pessoal para o seu "business falar" e pode ajudá-lo a se conectar ao seu público-alvo em uma maneira que teria sido quase impossível antes.

Diante de todos os pontos apresentados, fica evidente que investir em relações públicas e comunicação organizacional é essencial nos dias de hoje. Relacionar-se bem com o todos os públicos agrega valor e fortalece a imagem empresarial, independente de qual for o tamanho e o ramo dela.

Hernandes Cruz é graduado em Comunicação Social – habilitação em Relações Públicas pelo Centro Universitário UNIVAG. Integra a equipe do Departamento de Marketing da Rede de Supermercado Big Lar. Têm experiências nas áreas de Comunicação empresarial, Endomarketing e Comunicação Digital.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Evento "Para as Relações Públicas o Futuro é Hoje"


Na próxima segunda-feira, dia 17 de Setembro de 2012, das 8h30 às 10h30, acontece a apresentação dos candidatos à nova diretoria do Conrerp Rio 2012 com a chapa "Por Um Conrerp Sustentável" e mesa-redonda "Para as Relações Públicas o Futuro é Hoje" com a relações-públicas Patrícia Portella Bomfim, Diretora de Comunicação e Promoções da ABRH-RJ.

Programação:
- Apresentação da chapa candidata às eleições do Conrerp Rio 2012.
Equipe liderada por Muriel de Paula

- Mesa Redonda: Para as Relações Públicas o Futuro é Hoje.
Palestra da Relações Públicas Patrícia Portella Bomfim, Diretora de Comunicação e Promoções da ABRH-RJ;
Pontos de vista de Alexandre Coimbra, presidente do Conrerp 1ª Reg. e Prof. Manuel Marcondes Neto, Secretário Geral do Conrerp 1ª Reg.
Moderadora: RP Lala Aranha

- Data: dia 17 de Setembro de 2012 – 8h30 /10h30

Local: Copacabana Praia Hotel - Centro Cultural Aloysio Maria Teixeira - Rua Francisco Otaviano, 30 – esq. Com N.Sra. de Copacabana

- Inscrições abertas pelo e-mail chapasituacao@gmail.com (colocar os seguintes dados: nome completo, profissão e endereço eletrônico) vagas limitadas.

Saiba tudo sobre a chapa "Por Um Conrerp Sustentável" no blog http://chapasituacao.blogspot.com.br

Candidatos – Chapa Por um Conrerp Sustentável

Efetivos: Bianca Angélica Corrêa, Fernanda Resende, Juliana Aoki, Lala Aranha, Luiz Fabiano Nericke, Muriel de Paula e Renato Möller. Suplentes: Andrea Pestana, Denise Rugani Töpke, Francine Tavares, Heloiza Reis, Ilza Araújo dos Santos, Mary Anne Sá e Nicolau Maranini.

Sobre a palestrante

Patricia Portella Bomfim - Bacharel em Relações Públicas, Mestre em Gestão Empresarial pela FGV-RJ e pós-graduada em Marketing pelo IAG Master da PUC/RJ. Professora em MBAs e cursos de graduação, consultora em marketing de serviços, principalmente nas áreas de Varejo e entretenimento. Atuou em cargos executivos em organizações como Buena Vista International – Distribuidora dos Estúdios Disney -, White Martins, Rio Palace Hotel, Top Shopping e Cultura Inglesa. Exerceu o cargo de Diretora Regional do Great Place to Work expandindo o mercado dos estados de Rio de Janeiro e Minas Gerais. Hoje é Sócia da Cimbre Consultoria.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

“Vivemos uma mudança civilizacional e precisamos de adequação”

Entrevista do consultor e professor Nepomuceno.
Foco em Gerações
“Vivemos uma mudança civilizacional e precisamos de adequação”

Por Manuela Mesquita

Precisamos ser a mudança que queremos ver no mundo. A frase foi dita no século passado, por Gandhi, mas partindo de Carlos Nepomuceno, professor, pesquisador e diretor da empresa Pontonet, ganha um sentido novo, atual e que se adequa perfeitamente ao que vivemos hoje.

Autor do blog Nepôsts http://cnepomuceno.wordpress.com/, Nepomuceno desenvolve de maneira inteligente idéias sobre o mundo 2.0 e tudo o que ele tem trazido para a sociedade.

Responsável por críticas sobre o modelo educacional e corporativo, Nepomuceno acredita na modificação de aspectos cognitivos, mais do que tecnológicos ou de gestão, gerados pela internet.

Acompanhe a entrevista exclusiva concedida por ele ao Foco em Gerações:

Você fala muito sobre a educação no mundo atual. O que acredita ter mudado tanto nos últimos anos que chega a impactar na educação exigindo mudanças?

Somos contemporâneos de uma mudança civilizacional, mas é muito difícil percebermos isso, pois estamos dentro do olho do furacão e não conseguimos um distanciamento para observar o que de fato acontece. Há uma mudança no modelo de produção de conhecimento em função da internet. Se olharmos para trás, só podemos comparar este momento à chegada do livro impresso, que assim como acontece agora, gerou um descontrole informacional.

Eu chamo esses dois meios de mídias de oxigenação social que vêm para ajudar a sociedade a resolver algumas demandas de produção, em que você cria novos problemas e precisa fazer uma grande mudança. Nós somos a primeira geração dessa mudança. Sendo assim, não é a escola que está mudando, é a civilização que está entrando numa nova etapa. E a escola cumpre o papel de preparar os jovens cidadãos para ingressar no mundo em que estamos vivendo. Ela possui um conjunto de códigos de conduta, de métodos, que resolviam o problema de formação do cidadão para um determinado planeta, dentro de uma determinada estrutura e conceito de valores. No momento em que você cria uma nova civilização, a escola, que segue uma linha de raciocínio antiquada começa a não ser mais adequada.

Pensando em aspectos práticos, de que forma poderia se dar essa adequação?

Estamos saindo de um mundo em que o ambiente de produção em termos de estrutura de poder precisava formar habitantes fortemente consolidados com o senso comum, você formava uma escola em que o aluno entrava e praticamente recebia as mesmas informações que o pai, o avô, etc. O professor era o transmissor do conhecimento acumulado pela civilização nos últimos tempos. O aluno não tinha outra forma de acesso àquelas informações. Com a chegada da internet esse modelo passa a ser claramente inadequado.

Um fato importante que devemos pensar é que nos últimos 210 anos o mundo completou 1 bilhão de habitantes, e estamos com a perspectiva de em 2020 chegar aos 8 bilhões de habitantes. Outra coisa é que cerca de 70% das pessoas moram em grandes cidades, em que a possibilidade de trocar, receber novas idéias e visões de mundo é muito maior do que era no passado. Um terceiro dado é que existe a partir dessa quantidade de pessoas uma demanda contínua de melhorias que produzimos e consumimos, vimos isso na própria evolução da tecnologia. Esse conjunto de fatores força a sociedade a ter mais velocidade. É preciso formar pessoas que estejam mais preparadas a viver processos contínuos de mudança do que processos de consolidação do senso comum que a escola tem hoje. A idéia é dar maior número de informações a pessoa para que quando ingresse no mercado de trabalho possa articular essas informações e resolver problemas. Isso não está acontecendo hoje. É preciso haver um ambiente participativo e de troca de conhecimento.

Você fala sobre o conceito wiki, da cooperação mútua e da falta de necessidade de uma especialização, em que é importante saber muito sobre pouco (leia em temos um problema e precisamos de ajuda). Acredita que isso se aplica às escolas?

Hoje o modelo wiki, que é o que conseguimos observar na Wikipedia, oferece uma produção contínua de conhecimento que vai questionando o senso comum. Novos termos e idéias vão surgindo, havendo articulação entre diferentes assuntos, ou seja, a escola tem que sempre representar esse mundo em modelos como esse. É preciso ensinar o aluno que tudo é um processo e que ele tem que poder interferir neste processo. Hoje ele só pode contribuir com conhecimento quando sai da escola, o que tem um custo muito alto, pois o tempo que leva para dar resultado é enorme.

Hoje temos um aluno desmotivado, um professor desmotivado e a escola desmotivada. A sociedade precisa de um ambiente produtivo e dinâmico. Isso deve começar a ser incentivado na creche.

Mas acredito que estamos começando a sair da escola 1.0, que é a hierárquica e autoritária, para uma escola criativa, horizontalizada e que trabalha em cima de problemas.

E nas corporações, como esse cooperativismo entre áreas deve acontecer?

O conceito é o mesmo, pois a escola é uma empresa. As empresas atualmente contam com um conselho diretor, de acionistas, que mandam. Mas ela estrutura o setor de comunicação fazendo uma manipulação para que o consumidor pense que tem o controle, quando não tem. Se você controla a estrutura de mídia consegue manter isso, mas com a ruptura que estamos tendo, o consumidor começa a introduzir novas idéias e dizer que aquilo é uma mentira. As empresas que percebem essa mudança de civilização já estão adotando outro tipo de política, envolvendo seu consumidor no processo produtivo, deixando transparente a separação entre ele, o colaborador interno e o acionista. É uma espécie de capitalismo colaborativo. O grande desafio hoje não é tecnológico ou de gestão, mas de cognição, as pessoas precisam olhar este mundo com novos olhos. Talvez a grande mudança aconteça quando a geração que já nasceu com tecnologia, que hoje tem cerca de dez anos, assumir o comando. É uma questão de tempo.

Mas você acredita que a inserção nas mídias sociais por parte das empresas já mostra uma maior integração entre a empresa e o consumidor?

A empresa não pode olhar para os blogs como se fossem um jornalzinho interno ou um release que envia para a mídia. As críticas ainda não estão entrando no processo produtivo da empresa e isso precisa acontecer. O pessoal da Comunicação tem que trabalhar junto com a gestão para encaminhar e ouvir essas críticas, de forma a fidelizar o consumidor.

Em um de seus textos você diz que temos de pensar numa nova forma de gestão que possa gerenciar melhor o capital intelectual e não o conhecimento. Por que você acredita nisso?

Há várias formas de lidar com a capacidade criativa das pessoas. Eu acredito que o que chamamos de conhecimento útil não é o conhecimento que cada um possui, como a maioria das pessoas acreditam, o que importa é a capacidade das pessoas em resolver problemas de forma rápida e eficaz.

Da mesma forma como a escola, você terá que organizar a empresa por problemas e ter uma rede suficientemente ágil para que as pessoas se articulem de forma a motivá-las para continuar o trabalho, gerando valor.

Hoje vemos empresas reclamando sobre a falta de fidelidade dessa geração. Acredita que com estas mudanças, seria mais fácil reter pessoas, engajar mais os funcionários para que pensem em longo prazo?

Há hoje uma incompatibilidade geracional, nunca na história uma geração mais nova aprendeu antes dos seus pais. Os pais sempre aprendiam o ambiente informacional e passavam aos filhos, hoje estamos vivendo uma mudança. A outra coisa é que hoje a pessoas começa a trabalhar numa profissão e dificilmente se manterá nela até o fim da carreira. O jovem chega na empresa, procura a rede social que sempre utilizou e ela não está lá. Ou seja, ele não vê na empresa o mundo em que vive.

No dia em que for o dono, que essa geração chegar à empresa, vai começar a ajustá-la a esse modelo, então acho que boa parte da infidelidade está ai. A outra coisa é que a própria empresa tem que olhar para o funcionário de outra maneira, ela não pode achar que ficará com ele durante 20 ou 30 anos, é preciso trabalhar por projetos, agregando pessoas em torno daquilo, em redes produtivas a partir de problemas, é isso que as pessoas buscam.

E você acredita nessa mudança?

Acho que não é uma questão de acreditar, mas já vejo sintomas claros disso acontecendo. Comparo o momento em que estamos com outras mudanças importantes que alteraram estruturas no passado. Acho que com 8 bilhões de pessoas, num mundo globalizado e conectado, não tem como manter a antiga forma de trabalhar que funcionava com bem menos gente. Mas cada um tem uma capacidade cognitiva e o que devemos questionar é o tempo que isso vai levar para acontecer.

Vamos entrar na segunda fase da internet, que não se refere mais à mudança tecnológica, de acesso à tecnologia, e sim mudanças cognitivas. A internet veio com o papel de mudar o mundo. Essa fase será mais dolorosa e de mais resistência, mas envolverá toda a sociedade e não vai demorar uma semana.

Você é professor, pesquisador e diretor de uma empresa. Aborda no blog um pouco destas questões relacionadas à tua área e outras nem tanto. Isso propriamente já demonstra a aplicação do que fala. Como a criação do blog se tornou um diferencial profissional?

Cheguei à conclusão de que minha grande vocação é a capacidade de articular coisas, desenvolver pensamentos diferentes, isso eu chamo de trabalho cognitivo. Assumi há cerca de dois anos que eu deveria trabalhar ajudando a evolução da cognição de pessoas. A partir daí, achei que precisava ter um exercício mental que permitisse alongar meu cérebro. O blog é um canal perfeito para eu poder transmitir o que descubro. Minha vida profissional deu um salto de qualidade, as pessoas passaram a me conhecer, comecei a ganhar muito por isso e ter outro tipo de perspectiva. Muitos me questionam se eu não perco competitividade por colocar tudo o que sei no blog, mas acho que o que penso ou falo numa palestra não faz a diferença, assim como o que se coloca no Youtube. Assim eu penso que o blog foi um espaço de reflexão, divulgação e crescimento, o que mostra que o que falo sobre as mudanças que precisa acontecer, podem se comprovar. Como diria o Gandhi, você tem que ser a mudança que você quer para o mundo, então ficaria contraditório dizer para todo mundo compartilhar, abrir tudo e eu ter outro tipo de postura.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Medo de estar na rede

Fonte: O Globo - Boa Chance

Pesquisa mostra que 40% dos empresários acham que o investimento em mídias sociais é um risco

Maíra Amorim
Publicado: 9/09/12 - 8h07 Atualizado: 9/09/12 - 8h12

RIO - Fala-se muito que, hoje em dia, todas marcas e empresas devem estar nas redes sociais. Porém, segundo pesquisa da Maksen Consultoria, 40% dos empresários brasileiros acham que o investimento em mídias sociais não compensa o risco. Afinal, a presença on-line não apenas aumenta a exposição, como faz com que o negócio esteja mais sujeito a críticas — que poderão ser vistas por qualquer pessoa na rede. Natural que assuste.
— Estar numa rede social é iniciar uma conversa. É uma relação de duas vias que não é brincadeira — diz o publicitário Franklin Costa, da Movimento Comunicação, agência especializada em gerenciamento de mídias sociais.

Facebook é visto como mais arriscado

Ao mesmo tempo, cada vez mais grandes companhias desenvolvem estratégias bem-sucedidas e angariam seguidores e fãs, seja pelo Facebook, Twitter, Instagram ou Pinterest. Qual é a melhor maneira, então, para se beneficiar da exposição que as novas redes podem trazer, tanto para grandes quanto para pequenos empreendedores?

— Para uma empresa se expor nas redes sociais, ela precisa ter uma estratégia de comunicação e conhecer profundamente a dinâmica da web 2.0. Usando os meios corretos, utilizar essa comunicação direta é uma grande oportunidade de conhecer os desejos dos consumidores e fidelizar os clientes para a sua marca. Mas o uso errado das novas mídias pode ser um tiro no pé — ressalta Joyce Jane Meyer, CEO do iDigo, de comunicação corporativa.

A maior preocupação é em relação a prejuízos à reputação da marca, segundo estudo do Altimeter Group. Pela pesquisa, 35% dos empresários consideram o Facebook a rede que apresenta maiores riscos. Em seguida, vêm Twitter (25%) e YouTube (15%).

— Muitas empresas admitem que preferiam o mundo off-line, onde tinham o controle da mensagem e o canal de comunicação se limitava ao ‘Fale Conosco’ — afirma Joyce.

Franklin Costa reconhece que a presença on-line costuma assustar principalmente os pequenos empresários:

— Mas são justamente as empresas de menor porte que deveriam começar por ali. Na rede social, é possível fazer enquete ou ter resposta sobre um serviço de forma mais rápida e econômica.

Luis Felipe Camucé, sócio da Sallateria & Co., restaurante de saladas, tem perfil no Facebook com cerca de 400 seguidores. Inaugurado há dois meses no Shopping Dowtown, o estabelecimento começou a ser divulgado na rede uma semana antes de abrir as portas.

— É um marketing que cria memória visual da marca. Mas não pode ser uma coisa largada — alerta Camucé.

Por enquanto, Camucé e o sócio, com a ajuda de uma amiga que tem um blog, cuidam da página no Facebook, postando novidades e promoções:

— Não é necessário ter um conteúdo vasto. Ter dados corretos e um mínimo de informação já pode ser suficiente, desde que se saiba que estar ali é abrir as portas tanto para quem quer elogiar como para quem quer reclamar.
Quando a reação é bem-humorada
E também é preciso saber como fazer para responder às críticas. A rede de fast-food de massas Spoleto passou por uma situação recente em que teve lidar com um vídeo, feito pelos humoristas Fábio Porchat e Clarice Falcão, que satirizava o atendimento nas lojas. Porém, em vez de acionar o departamento jurídico para tirar o vídeo do ar, os diretores resolveram fazer uma parceria com os criadores. Daí, com a dupla, a rede fez uma resposta, bem-humorada, pedindo ajuda aos clientes para melhorar os serviços. O primeiro vídeo, “Spoleto”, já teve mais de um milhão de visualizações, enquanto o “Spoleto - Parte 2” foi visto por mais de 750 mil pessoas.
— A reação mais ortodoxa seria que a gente se defendesse de modo corporativo. Mas a abordagem corporativa nas redes sociais ecoa de forma negativa — diz Antonio Moreira Leite, diretor de Franquia e Marketing do Spoleto.

Independentemente de ser adepto ou não de alguma rede social enquanto “pessoa jurídica”, o que não se pode é negar a força que essas novas formas de comunicação vêm ganhando a cada dia. Assim como o consumidor.

— Esses canais abriram espaço para que uma nova relação entre consumidores e empresas se estabelecesse. O cliente já não é mais um agente passivo da comunicação, ele reage, valida, participa e interfere na imagem de uma empresa — destaca Joyce Jane Meyer, CEO do iDigo, salientando que essa mudança nas relações exige não só estratégias, como linguagens próprias.

Por isso, segundo Franklin Costa, da Movimento Comunicação, o profissional que trabalha com monitoramento de redes sociais precisa ter habilidades múltiplas e, inclusive, ser um pouco ator também, para incorporar o que as agências vêm chamando de brand persona, que é a voz da marca.

— Um gerente de comunidades pode, por exemplo, atender até cinco empresas, e, para cada uma delas, existe uma brand persona. O profissional tem que saber migrar de uma para a outra, afinal, cada negócio tem sua especifidade e um jeito de se posicionar e falar — destaca Franklin Costa.

‘Interações são quentes nas redes’

Mas, justamente por isso, esse é um universo que ainda gera muitas dúvidas. Por exemplo: para uma marca, é melhor estar no Facebook mesmo tendo poucos seguidores? Segundo Costa, depende da participação:

— O melhor mesmo é ter uma página com pessoas engajadas. A questão do número de seguidores é proporcional ao tamanho da marca. O mais importante é verificar como as pessoas estão se relacionando com o seu negócio. Se tem pouca gente, por exemplo, mas as vozes são ativas, é positivo.
O Spoleto, apesar de ter quase 60 mil seguidores no Facebook, passava justamente por um momento de reestruturação de sua equipe de marketing digital quando a história do vídeo explodiu. Hoje, há um time de profissionais internamente e foi aberta uma concorrência para escolher uma agência parceira para atuar conjuntamente na formulação de estratégias.

— Tínhamos uma política de dar retorno, mas, claramente, isso vinha ficando frio. Então, nós decidimos repensar o nosso marketing digital, porque, nas redes sociais, as interações são quentes — ressalta Antonio Moreira Leite, diretor do Spoleto.

Sergio Akash, CEO da Zarabatana Digital, empresa de marketing digital, diz que, nos canais de comunicação on-line, as organizações, sejam elas grandes ou pequenas, devem procurar ser “autênticas, consistentes e rápidas”.

— Além disso, é fundamental lembrar-se da regra dos 70/30: procurar falar 70% do tempo sobre o que interessa ao seu público. Nos demais 30%, é recomendado abordar os interesses de sua marca — acentua Akash, acrescentando que, em primeiro lugar, devem estar as pessoas. — Afinal, não se pode esquecer que a palavra "social" vem logo na sequência de "redes".

Linha tênue entre bacana e maçante

O CEO da Zarabatana diz, também, que a definição do alvo é algo em que é necessário prestar atenção:

— Uma boa definição dos traços de comportamento e consumo do público-alvo ajudam a identificar os meios e canais que são pertinentes para se fazer a divulgação mais adequada.
Porque também não adianta criar co ntas nas mais diferentes redes sociais sem saber as particularidades de cada uma — e, principalmente, sem ter braços suficientes para administrar tantos perfis diferentes.
— Existe uma linha bastante tênue entre fazer uma campanha bacana e realizar uma coisa chata e maçante. O desafio é descobrir que equilíbrio é esse. Para se diferenciar, é preciso investir na criatividade — conclui Luis Felipe Camucé, sócio da Sallateria & Co.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/emprego/medo-de-estar-na-rede-6037446#ixzz266Tkqa00

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Uma visão de Relações Públicas

Por Ilza Araujo

Uma visão de Relações Públicas
(reflexões de uma manhã de domingo)

Atividade que hoje tem um perfil enfraquecido, desconhecido no mundo empresarial, e um importância fundamental num momento em que a comunicação ultrapassa as fronteiras, amplia os universos e permite que profissionais e empresas transitem em seus espaços e conquistem outros.

A atuação do profissional de relações públicas precisa ser definida e propagada. Uma empresa que tem a visão estratégica da comunicação encontra as soluções e abre os caminhos de forma contínua. E esta visão o Relações Públicas é habilitado para compor.

A capacidade de planejar, comunicar identificando o modo e o entendimento de cada público, canalizar a comunicação da empresa de forma global e individualizada, recepcionar dando a cada um a necessária atenção e percepção daquilo que a empresa pode e deve oferecer, são funções de um profissional de Relações Públicas. No entanto, estão latentes, vinculadas a algumas ações e não ao todo.

A grande habilidade na qual o profissional é preparado, a capacidade de pensar a empresa olhando o seu objetivo principal e as diversas formas viáveis para alcança-lo fazem parte do escopo da atuação do Relações Públicas.

Pensar a empresa só pelo comercial, por onde entram os negócios é típico do empresário. Pensar a empresa só pela capacitação dos profissionais, pelas competências de cada um faz parte do administrador dos recursos humanos. Pensar a empresa pelo ângulo da tecnologia da utilização de ferramentas novas é o foco da área de tecnologias e inovação.

Assim, deixo a minha aspiração hoje... Trabalhar a difusão da atividade de Relações Públicas de forma ampla e direta, falando com todos e para todos, com os recursos que estiverem ao nosso alcance.
Hoje fiquei assistindo aos inúmeros vídeos sobre este tema que encontramos no youtube e alguns apresentam de forma simples e direta aquilo que defendo: http://www.youtube.com/watch?v=AiVnZEXg6Eo/ - vídeo para estudantes tanto de nivel médio quanto de nivel superior >> http://www.youtube.com/watch?v=MiH7eC6_Sek&feature=endscreen&NR=1/)

"Senhores empresários, aqui estamos nós...

Podemos e queremos colocar a sua empresa entre as melhores das melhores..."

E, para finalizar, assessoria não é o item é um dos itens, enumerando as múltiplas ações e responsabilidades verificamos que assessoria de imprensa e, até mesmo, a condução de uma campanha publicitária, estarão alinhados no planejamento do Relações Públicas, englobados numa comunicação estratégica corporativa que dará a empresa o perfil global.

Ilza Araujo

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Surpreenda-se com a Comunicação Social: venha para o Seminário Perspectivas!


Fonte: LCI - Laboratório de Comunicação Integrada

A Faculdade de Comunicação Social da UERJ, através do Laboratório de Comunicação Integrada, realizará nos dias 18, 19 e 20 de setembro a nona edição do “Seminário Perspectivas Profissionais em Comunicação”. O evento acontecerá das 15h às 18h, no auditório 13 do Campus Maracanã.

 O Seminário tem como objetivo analisar as áreas de atuação e perspectivas profissionais nas seis habilitações em comunicação: Jornalismo, Relações Públicas, Rádio e TV, Produção Audiovisual, Publicidade e Propaganda e Produção Editorial.  O evento também é uma ótima oportunidade para que os estudantes do ensino médio, vestibulandos, universitários e demais interessados na área esclareçam dúvidas sobre as profissões.

Mais uma vez o seminário conta com a presença de grandes profissionais da comunicação como Sidney Garambone (editor-chefe do Esporte Espetacular, debatedor do Arena Sportv e Redação Sportv.), Julio Lubianco (chefe de reportagem da CBN), Mary Anne Sá (Sócia-diretora da Millennium Comunicação Empresarial Integrada), Luciano Armaroli (fundador da Escola de Animação e Artes Visuais – MoviLuc e autor do atual logo da rede Globo), André Galhardo (proprietário da agência Horto e professor na Espm/Rio.), Danielle Machado (editora de infanto-juvenis na Editora Intrinseca), entre outros.

As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas pelo e-mail: seminarioperspectivas@gmail.com, até o dia 13 de setembro, contendo nome completo, instituição de ensino, série escolar ou habilitação e período, além de contato telefônico. Os participantes só receberão certificado mediante ao comparecimento aos três dias do evento.

LCI - Laboratório de Comunicação Integrada
DRP - Departamento de Relações Públicas
FCS - Faculdade de Comunicação Social 
UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Tel: (21)2334-0556/2334-0817
www.fcs.uerj.br

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Concurso público para Analista de Comunicação (São Paulo)

O Museu Paulista da Universidade de São Paulo abriu concurso para Analista de Comunicação e você tem até a próxima terça-feira, dia 26/06, às 17hs, para se inscrever. O profissional irá atuar junto ao departamento de Acervo e Curadoria/ Serviço de Museografia e Comunicação Visual do Estado de São Paulo com salário de R$6.040,48.

As inscrições podem ser feitas apenas pelo site www.sistemas.usp.br/marteweb após preenchimento da ficha de inscrição e o pagamento da taxa no valor de R$91,00.

As etapas do processo seletivo serão compostas por uma prova objetiva, uma prova dissertativa e uma prova prática, todas eliminatórias conforme edital. O concurso terá validade de seis meses a contar da data da publicação do Despacho de Homologação no Diário Oficial do Estado de são Paulo e será válido também para posteriores vagas que surgirem durante o prazo de validade do edital.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Concurso Público para professor de Relações Públicas na UERJ



A Faculdade de Comunicação Social da UERJ está com concurso público aberto para o preenchimento de duas vagas de professor adjunto formado em Relações Públicas e com doutorado em Comunicação Social ou áreas afins. A carga horária é de 40h semanais, com salário base de R$ 5.497,00.

As inscrições acontecem até o dia 29 de junho de 2012, na Secretaria da Faculdade de Comunicação Social da UERJ - Rua São Francisco Xavier, 524, 10º andar, bloco A, sala 10.006, Maracanã, tel. 2334-0244, das 13:30 às 19:00h.

Baixe o edital aqui. Mais informações: http://www.srh.uerj.br/docente/saida.asp

Portal de empregos da Abracom


Já está no ar o portal de empregos da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom).

Com ele empresas associadas Abracom podem  publicar suas vagas, pesquisar currículos no banco de cv´s da associação e interessados em trabalhar em agências de comunicação podem cadastrar seu currículo.

Tudo isso gratuitamente! Para saber mais clique aqui.

Essa é mais uma parceria da Trabalhando.com, a maior comunidade virtual de trabalho da América Latina.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Brasil integra pesquisa internacional sobre Liderança em Relações Públicas e Comunicação


via Rodrigo Cogo

Questionário online está disponível para que os profissionais respondam até o dia 15 de junho. 
Somente para profissionais, gestores ou não.
Os gestores em Relações Públicas e Comunicação do Brasil são o foco de uma pesquisa internacional organizada pela Universidade do Alabama (EUA), com o intuito de conhecer como as constantes e rápidas mudanças politicas, econômicas e sociais estão impactando nas suas rotinas e desempenho, frente às respectivas equipes e organizações. 

Além dos 15 gestores convidados para uma entrevista em profundidade, em 18 países simultaneamente,  também estão convidados para responder o questionário online (www.leadership-survey.net), os profissionais - gestores ou não -, que possam colaborar com o estudo até o dia 15 de junho próximo. Os resultados serão divulgados em novembro, em evento da área nos Estados Unidos.

A pesquisa, intitulada Estudo Transcultural sobre Liderança em Relações Públicas, representa uma oportunidade para expandir a compreensão sobre liderança e comunicação em nível global, possibilitando inovações nesta área. Os resultados ajudarão a construir a teoria da liderança nas relações públicas e gestão de comunicação, tendo implicações para a prática da área, além de colaborar com informações que permitam às instituições de ensino oferecer programas de graduação e pós-graduação voltados ao desenvolvimento de futuros líderes neste campo do conhecimento. Tanto as entrevistas em profundidade como o questionário  online possuem questões que foram desdobradas de cinco tópicos principais: 

•        O que os profissionais acreditam ser as questões mais significativas, ou em desenvolvimento, que afetam atualmente a rotina dos líderes em Relações Públicas e Comunicação?

•        Como, especificamente, estas questões impactam na rotina desses líderes em Relações Públicas e Comunicação?

•        Quais dimensões da liderança são as mais afetadas por estas questões?

•        Quais são as implicações dessas questões para a preparação de futuros líderes em termos de educação e programas de desenvolvimento profissional?

•        Quais são as percepções dessas questões e implicações nos diferentes países pesquisados?

O estudo é patrocinado pelo Instituto Plank para a Liderança em Relações Públicas da Universidade do Alabama, apoiado financeiramente pelo Heyman Associates e IBM. Os países participantes são: Alemanha, Áustria, Brasil, Chile, China, Hong Kong, Índia, Letônia, Estônia, México, Rússia, Singapura, Coreia do Sul, Espanha, Suíça, Taiwan, Reino Unido e Estados Unidos.  Os resultados de cada país serão organizados em uma única obra, a ser publicada em 2013.

No Brasil, a pesquisa está sob responsabilidade dos professores Andreia Athaydes e Gustavo Becker, da Universidade Luterana do Brasil (RS), e Paulo Nassar, Mateus Furlanetto e Rodrigo Cogo, da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (SP). Outras informações podem ser obtidas pelos endereços andreia.athaydes@ulbra.edu.br e mateus@aberje.com.br.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A Sustentabilidade é um fato no Brasil?


A mídia tem sido a grande parceira no processo de formação da cultura da sustentabilidade na sociedade brasileira.  

Via Lala Aranha

A mídia brasileira, em quase todas as suas editorias, vem demonstrando muito interesse em destacar os conceitos de sustentabilidade e de consumo consciente.  Isto não é de hoje. Pesquisa realizada pelo DATABERJE com parceiras já demonstrava que em 2008 a sustentabilidade era pauta recorrente na grande imprensa.  Não é somente a Rio+20 que tem inspirado estas diversas pautas.  O tema está presente no país formalmente desde 1990, com as pioneiras Rádio Eldorado fazendo campanha para a limpeza do Rio Tietê e a TV Globo lançando o Globo Ecologia, com o ator e também ambientalista Vitor Fasano.  Os jornalistas e as empresas de mídia foram se conscientizando da necessidade de apoiar, dar cobertura e esclarecer sobre a intersecção das áreas de negócios, sociais e ambientais nas ações das empresas, dos governos e das organizações públicas e privadas. Primeiro separadamente e já neste século com o chapéu da sustentabilidade.

O Meio e Mensagem, em reportagem especial realizada em maio de 2011 já destacava que a sustentabilidade “ganha espaço na imprensa” e citava várias delas com ações próprias e internas – a Rádio Eldorado foi à primeira mídia eletrônica a compensar emissões de CO2, em 2008 - e com ações externas como a ampla cobertura do tema, o lançamento de concursos e premiações e a edição de suplementos especiais que são verdadeiras joias em prol da divulgação do princípio da sustentabilidade e sua equação - pessoas, planeta e economia – na formação da qualidade de vida da nação. Hoje temos vários jornalistas especializados na área que tratam o tema com a maior propriedade e são convocados para todos os debates nacionais que têm acontecido.  Estes jornalistas estão à frente de suplementos impressos de jornais, programas de editoras de revistas, de televisão e de sites especializados como o “Razão Social” (O Globo), “Programa Planeta Sustentável” (Grupo Abril) “Cidades e Soluções” (Globo News) e o eco.com, entre outros de grande destaque e contribuição para a conscientização da Sociedade.

A pesquisa publicada no dia 6 de junho p.p., realizada para o Ministério do Meio Ambiente pelo Instituto CP2 em abril – “O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável”- ouviu mais de duas mil pessoas. Sobre as principais preocupações dos brasileiros, o meio ambiente ficou em 6º lugar (13%) ficando atrás de saúde/hospitais (81%), violência/criminalidade (65%), desemprego (34%), educação (32%) e políticos (23%).  Embora 78% dos brasileiros afirmaram nunca terem ouvido falar da Conferência da ONU Rio + 20, 47% conhecem o termo sustentabilidade e, destes, 46% o associam ao meio ambiente e 22% ao cuidado do meio ambiente, das pessoas e da economia ao mesmo tempo. Os problemas ambientais, por serem mais visíveis, atingem a preocupação de 65% dos entrevistados que os consideram uma questão de “sobrevivência”.  Quando se trata da responsabilidade para gerar e resolver os problemas criados pela má utilização dos recursos naturais, os entrevistados (61%) acreditam que o governo estadual, as prefeituras (54%) o governo federal (48%) e as próprias pessoas (46%).  E quem age na defesa do meio ambiente? As entidades ecológicas (41%), os meios de comunicação e os cientistas as (35%), entre outros, como o governo federal (20%).
 
O jornalista Carlos Piazza, superintende de Comunicação da Light, em entrevista a Anderson Scardoelli, para o Comunique-se, lamenta que “toda notícia que é sobre sustentabilidade está voltada para o meio ambiente” e chama a atenção para a importância e o real significado da palavra. Nesta pesquisa fica evidente esta tese do jornalista: o desmatamento, as poluição das lagoas, rios e do ar, o volume do lixo e o desperdício da água são os problemas identificados pelos entrevistados. Ocorre que ultimamente o conceito de sustentabilidade tornou-se um princípio, segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não deve comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras.

A este princípio são atreladas as ações necessárias para que a sustentabilidade se torne uma questão do dia-a-dia do brasileiro: desenvolver, gerir/administrar, crescer e consumir sustentavelmente e que colocam o princípio de sustentabilidade em uma visão de longo prazo para valorizar e recuperar todas as formas de capital humano, natural e financeiro.  O resultado disso é que o agir com sustentabilidade para a sociedade se tornou uma agenda socialmente justa, economicamente viável e ecologicamente correta, criando políticas públicas e formando novas atitudes e comportamentos para empresas, governos, organizações e pessoas.

A grande credibilidade que a mídia brasileira desfruta na sociedade é a principal responsável na formação da opinião pública sobre temas que se tornaram imprescindíveis para a qualidade de vida atual e futura do país. Este papel fundamental tem sido uma tônica constante na mídia brasileira e também necessita ser preservado e valorizado para que as gerações futuras tenham clareza da importância desta parceria.

Lala Aranha, 12 de junho de 2012
http://aberje.com.br/acervo_colunas_ver.asp?ID_COLUNA=746&ID_COLUNISTA=77
Relações Públicas, é consultora da Teia de Aranha Comunicação. Nos últimos 20 anos, foi presidente da Ogilvy Relações Públicas, sócia-fundadora da Calia Assumpção Publicidade e Diretora da CDN Comunicação Corporativa. É membro do Conselho Diretor  do WWF-Brasil. Escreveu o livro Cartas a um Jovem Relações Públicas, lançado pela Editora Elsevier.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

A importância do Planejamento de Relações Públicas na Prevenção de Crises


Com o tema “Comunicação estratégica nas organizações: a importância do planejamento de Relações Públicas na prevenção de crises” a UERJ recebe a professora Dra. Margarida Kunsch, ECA-USP, e Renata Petrocelli, assessora de imprensa da Eletrobrás, para falarem sobre o assunto amanhã, dia 5 de junho, a partir das 18h.

O evento tem como objetivo reunir estudantes e profissionais de comunicação para uma reflexão sobre a importância da elaboração e execução de estratégias de comunicação que visem à prevenção e gestão de crises e a consolidação da imagem perante a opinião pública, em vista de tantos exemplos de crises como da empresa Delta.
A participação é gratuita e as inscrições devem ser feitas pelo e-mail evento.projetos@gmail.com, com nome e universidade ou empresa. As vagas são limitadas e haverá emissão de certificado de participação.

O evento é promovido pelos alunos de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação Social da UERJ, sob supervisão da professora Priscila Garcia, que ministra a disciplina de Projetos Experimentais na Faculdade de Comunicação Social da UERJ.

Serviço:

“Comunicação estratégica nas organizações: a importância do planejamento de Relações Públicas na prevenção de crises”.

Data: 5 de junho de 2012, 18h

Local: UERJ, Campus Maracanã – R. São Francisco Xavier, 524 – Auditório 11, 1º andar – Rio de Janeiro

Inscrições: evento.projetos@gmail.com

Entrada Gratuita

segunda-feira, 21 de maio de 2012

As atividades continuam

As atividades do Relacione-se! continuam, apesar de quase não estarmos postando aqui.

- No dia 25 de abril fizemos um encontro com alunos da FACHA para apresentar o Conselho e o Relacione-se!.


- Muriel de Paula falou para os calouros da UERJ na recepção aos alunos.


- O grupo está ganhando novos participantes a cada semana e já estão se envolvendo nas atividades.


Quer acompanhar tudo o que está acontecendo? 



Twitter: @relacioneSe
Facebook: https://www.facebook.com/movimentorelacionese
Para entrar no grupo no Yahoo, envie um email para:  relacione-se-subscribe@yahoogrupos.com.br

Em breve teremos mais novidades :)

Relacione-se!

segunda-feira, 26 de março de 2012

O que a micro e a pequena empresa ganham ao investir em comunicação?

Geralmente um profissional de comunicação responderia: “sua empresa ganha reputação positiva, colaboradores mais engajados, visibilidade na imprensa etc.”. É claro que a resposta é verdadeira, mas respondemos de maneira qualitativa quando os empreendedores buscam respostas quantitativas.

Quem sabe por isso o número de MPE que utilizam a comunicação de maneira profissional ainda seja muito pequeno, pois muitos empreendedores não encontram respostas à pergunta mais importante quando o assunto é retorno sobre o investimento.

Esse problema de comunicação começa já no entendimento do que é investimento para os micro e pequenos empresários. Afinal, de acordo com Martins, investimento é “um gasto ativado em função de benefícios atribuíveis a futuro (s) período (s)”, enquanto despesa é “um bem ou serviço consumido, direta ou indiretamente, para a obtenção de receitas”. Se o empreendedor não consegue entender por que a comunicação é importante para o negócio dele não há quem o convença a “gastar dinheiro”. Mas como se comunicar é uma necessidade de toda empresa, algo tão importante como a “voz da empresa” acaba ficando sob responsabilidade de pessoas sem conhecimento adequado.

Muitos profissionaisde comunicação acreditam que não precisam se preocupar com números, fórmulas e cálculos, mas defender a necessidade de verba é cada vez mais uma realidade em empresas de todos os tamanhos. Esses cálculos vão além de orçamentos de fornecedores. Passam, principalmente, pela comprovação de que as ações realizadas pelos departamentos de comunicação vão surtir efeitos econômicos na organização. Para tanto, segundo Yanaze, é essencial para o profissional de comunicação “conhecer ao menos três instrumentos financeiros: fluxo de caixa, demonstrativo de resultados e balanço patrimonial. Por meio desse conhecimento poderá estabelecer relações de como seu trabalho de comunicação influenciará (ou não) cada um desses instrumentos”.

O maior desafio para o profissional de comunicação conquistar seu espaço no mundo das MPEs é comprovar que comunicação é, de fato, um investimento e não uma despesa. Essa necessidade é mais evidente nas empresas menores porque, geralmente, são os donos que ficam à frente do negócio.

Embora a realidade educacional dos empreendedores brasileiros esteja mudando, ainda é baixo o percentual de micro e pequenos empresários com nível superior e, consequentemente, visão sobre a importânciada comunicação. O ambiente no qual se encontra a maior parte desses empreendedores não permite o desenvolvimento da cultura de mecanismos importantes para o ramo empresarial, comum a empresas maiores, como departamentos de recursos humanos, de tecnologia da informação e de comunicação, por exemplo.

Sendo assim, a maneira mais “fácil” de convencer um empresário da importância que a comunicação feita por profissionais tem e, assim, transformá-la em investimento é mostrando o que, de maneira prática, ele vai ganhar com isso.

De acordo com Yanaze, existem alguns passos necessários para responder àquela pergunta de acordo com o que os empresários querem ouvir. São eles: definir os objetivos que se esperam com as ações de comunicação integrada planejadas, mostrando para o empreendedor que a comunicação está presente em todos os aspectos da empresa – tanto no administrativo, quanto no institucional e no mercadológico. Em seguida, criar indicadores de acordo com as metas, que deverão ser monitorados constantemente, e identificar a metodologia orçamentária utilizada pela empresa (se ela se baseia em investimentos anteriores para aprovar os novos, como no caso do Orçamento Base Histórica; se utiliza o Value Based Management – Gestão Baseada no Valor – que utiliza sistemas de avaliação de desempenho orientados para a criação de valor a longo prazo; pode ser que a empresa utilize o Balanced Scorecard, que é uma metodologia que traduz a visão e a estratégia da empresa em um conjunto de medidas de desempenho onde as prioridades são definidas de acordo com os objetivos dela; e ainda a metodologia de Orçamento Base Zero que, como o nome já diz, não tem nenhum parâmetro anterior para quese possa comparar, o que, no caso da comunicação das MPE, deve ser o mais encontrado) e daí então avaliar o Retorno de Investimento em Comunicação.  Mas a avaliação do ROI em Comunicação já é assunto para o próximo post!

Francine Tavares – Publicitária e Relações Públicas formada pela FACHA, pós-graduanda de Pesquisade Mercado e Opinião na UERJ e responsável pela área comercial do Centro deDesenvolvimento Profissional Digital Max de Niterói. Pesquisa a relação existente entre as Micro e Pequenas Empresas e a Comunicação Integrada

quarta-feira, 7 de março de 2012

RP alcança lugar em mais um festival

Uma boa notícia para a categoria de RP.


http://www.megabrasil.com.br/tome_nota2_1024.asp?Codigo=9023

Wave lança área de PR

Seguindo a tendência dos principais festivais do mundo, o Wave Festival in Rio implementa a categoria de PR, que irá reconhecer as melhores estratégias de relações públicas da América Latina.

O júri será liderado por Letícia Lyra, presidente da Edelman Significa, e composto também por Kiki Moretti, da In Press Porter Novelli, pela argentina Verónica Cheja (Urban PR), o chileno Francisco Javier (ICC Crisis) e o colombiano Rodrigo Tarquino (Publicis). Os prêmios serão entregues no dia 25 de abril, no Copacabana Palace.

O mercado de relações públicas passa por um momento de consolidação no Brasil. Recentemente, a S2Publicom foi adquirida pelo Interpublic, o Publicis assumiu o controle acionário na Andreoli MS&L e a Edelman comprou a Significa. Além disso, a ADS fez parceria com a rede Ecco e uma das duas maiores do setor, a CDN, acumula 11 anos de acordo operacional com a Fleishman-Hillard. Mas seu capital é 100% nacional, assim como o da FSB.