domingo, 30 de setembro de 2012

Estágio em ITU - mais uma vitória!

Ação de monitoramento de vagas apresenta mais um resultado positivo

Nos últimos meses estamos intensificando o monitoramento das vagas e o envio de informações sobre a profissão de Relações Públicas aos recrutadores e sempre solicitamos a correção / inclusão do profissional de Relações Públicas para as vagas que apresentam atividades da área. É um trabalho de formiguinha, mas que dá bastante resultado. 

Ontem, falamos com a empresa GerenteWeb e eles já estão aceitando estudante de Relações Públicas na sua oportunidade de estágio. A empresa já demonstrou que é uma boa empresa para se trabalhar. ;)

RPs de Itu enviem seus currículos.




terça-feira, 18 de setembro de 2012

Novo profissional: O RELAÇÕES-PÚBLICAS!

No dia 9 de setembro, matéria publicada no caderno Boa Chance do Jornal O Globo sobre a presença de marcas nas redes sociais e o trabalho na gestão de novas mídias, surpreendeu relações-públicas que a leram. O tal novo profissional múltiplo descrito continha exatamente habilidades profissionais do RP, mas a profissão não foi citada.

Dúvida: será por desconhecimento ou preconceito de quem escreveu? O que vocês acham?

Clique aqui para ler a matéria completa. Abaixo o box com a descrição.

Dica: fique de olho nessas vagas e sempre envie seu currículo e se necessário, um material com a descrição da atividade de Relações Públicas. Precisamos divulgar mais a nossa profissão.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Paulo Nassar ganha Atlas Award da Sociedade de Relações Públicas dos Estados Unidos


Por Luiz Chinan - Retoque Comunicação

Presidente da Aberje e Prof. Dr. da ECA-USP conquista prêmio por “realizar trabalho excepcional na área em escala global”

Paulo Nassar, diretor-geral da Aberje - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, a maior entidade da área na América Latina, acaba de ganhar o Atlas Award da seção internacional da Public Relations Society of America (PRSA), como reconhecimento de seu “trabalho excepcional na área em escala global”. A honraria será concedida no dia 14 de outubro durante a conferência internacional da entidade norte-americana em São Francisco.

“Esse prêmio deve ser entendido como um reconhecimento do corpo de profissionais que fazem a Aberje,”, afirma Nassar, que é professor-doutor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). Há pelo menos meia década, a Aberje iniciou um franco processo de globalização de suas atividades, o que incluiu o primeiro Curso Internacional de Comunicação Empresarial no Brasil, em parceria com a Universidade de Syracuse de Nova York, e os Brazilian Days, uma série de eventos nas principais capitais do mundo para estimular o dialogo entre os profissionais do setor.

A Aberje é parceira de diversas entidades internacionais de comunicação empresarial e temas correlatos, tais como a Global Alliance, a principal associação a congregar profissionais de relações públicas no mundo, a Arthur Page Society, dos Estados Unidos, e o Global Report Initiative (GRI), referencia em sustentabilidade. 

Para Nassar, a comunicação empresarial brasileira é hoje um modelo de qualidade, que se reflete também nas empresas globalizadas do País, tais como Petrobras, Vale, Itaú-Unibanco, Natura e Embraer. “A força da economia brasileira, que está incluindo 40 milhões de consumidores no mercado, é uma plataforma para a excelência dos comunicadores locais”, conclui.

Sobre a Aberje
Criada em 1967, a Aberje é uma organização profissional e científica, sem fins lucrativos, que tem como principal propósito a discussão e promoção da comunicação organizacional. Seu âmbito de atuação está centrado na informação, na comunicação e no relacionamento. Os principais campos de trabalho são o advocacy, a educação, a economia criativa, a gestão do conhecimento, a inteligência da comunicação, o networking e o reconhecimento.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Empresas investem cada vez mais em Relações Públicas

Empresas investem cada vez mais em Relações Públicas Como o  aumento da concorrência e da competição entre as instituições, o investimento em Relações Públicas e Comunicação Organizacional tornou-se essencial nos dias de hoje
Por Hernandes Cruz

A Korsa Corretora de Seguros lançou, no mês passado, uma modalidade de seguros inédita no setor de transportes: a “publicidade adversa”.  O seguro cobre despesas com serviços como assessoria de imprensa e relações públicas, caso a empresa se envolva em acidentes que causem danos ao meio ambiente, por exemplo. A novidade foi anunciada um mês antes do Dia Interamericano das Relações Públicas, que será comemorado no próximo dia 26 de setembro, data de fundação da FIARP, hoje Confederação Interamericana de Relações Públicas/CONFIARP. São sinais que o mercado está cada vez mais preocupado em engajar com seus públicos de forma profissional. O diretor da Korsa, Júlio Tenreiro, diz acreditar que a novidade pode agregar R$ 20 milhões às apólices do setor no prazo de um ano.

A Comunidade Católica Canção Nova, formada por Revista, emissora de TV, Rádio (AM e FM), TV, Portal, Editora e Gravadora, anunciou também, no último mês, que pretende oferecer o curso de Relações Públicas na Faculdade Canção Nova. De acordo com o co-fundador da instituição, Wellington Silva Jardim, o objetivo é o de formar profissionais qualificados, que poderão atuar ou não, dentro da própria instituição, eticamente orientados e socialmente comprometidos com os valores da organização.

Os anúncios feitos pela Korsa Corretora de Seguros e pela Comunidade Canção Nova revelam que as organizações estão compreendendo de que o público está mais propenso a comprar um produto, aderir a uma causa ou ideia de uma instituição que estabelece uma comunicação mais simétrica, de mão dupla. Nos últimos dez anos, com o aumento da concorrência e da competição entre as instituições, elas começaram a se conscientizar e ficaram mais preocupadas em melhorar a sua imagem e, conseqüentemente, fortaleceram a carreira de relações públicas. No Brasil,  a profissão é regulamentada há mais de 40 anos.

Entretanto, o ideal é que as atividades de relações públicas e comunicação organizacional sejam uma constante, para que não se precise “apagar incêndios”, tanto mais complicado e perigoso, quanto mais esclarecida e atuante for a opinião pública que se tem à frente.

Uma empresa que tem fraco relacionamento com seus públicos, sejam eles interno (funcionários e seus familiares) ou externo (imprensa, clientes, fornecedores, comunidade, governo, grupos de interesse, investidores, entre outros) geralmente perde lucro e credibilidade com processos, legislação, regulamentação, notícias ruins, reputação fraca, agitação dos colaboradores e boicotes dos consumidores. Quando pouco resta a fazer, ou muito precisa ser feito para que se restabeleça o equilíbrio do relacionamento com todos os públicos estratégicos da organização, o papel do profissional de relações públicas, conhecido com RP, torna-se mais claro para o empresário. Por isso, campanhas de relações públicas podem reforçar a posição de uma empresa e aumentar sua vantagem competitiva durante uma economia fraca e promover apoio às vendas durante uma economia forte.

RP é um estrategista dentro do empreendimento. Para alcançar os objetivos, o profissional sempre usa diferentes meios, técnicas e oportunidades, a partir de uma visão estratégica e integrada do processo e suas consequências. Na Comunicação Interna, por exemplo, usa diversos instrumentos e canais de comunicação, entre eles os de comunicação dirigida (jornais, revistas, boletins, newsletter, intranet, entre outros) e os eventos (seminários, encontros e reuniões, por exemplo).

Na Comunicação Digital, o Facebook, o Twitter e o Youtube são utilizados para campanhas de marketing viral. Mais do que isso, essas ferramentas permitem ampliar a interação e aproximar-se ainda mais de todos os públicos. Blog é outro elo vital na promoção online de um negócio.  Além disso, o mundo da blogosfera permite que a empresa ofereça um lado mais pessoal para o seu "business falar" e pode ajudá-lo a se conectar ao seu público-alvo em uma maneira que teria sido quase impossível antes.

Diante de todos os pontos apresentados, fica evidente que investir em relações públicas e comunicação organizacional é essencial nos dias de hoje. Relacionar-se bem com o todos os públicos agrega valor e fortalece a imagem empresarial, independente de qual for o tamanho e o ramo dela.

Hernandes Cruz é graduado em Comunicação Social – habilitação em Relações Públicas pelo Centro Universitário UNIVAG. Integra a equipe do Departamento de Marketing da Rede de Supermercado Big Lar. Têm experiências nas áreas de Comunicação empresarial, Endomarketing e Comunicação Digital.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Evento "Para as Relações Públicas o Futuro é Hoje"


Na próxima segunda-feira, dia 17 de Setembro de 2012, das 8h30 às 10h30, acontece a apresentação dos candidatos à nova diretoria do Conrerp Rio 2012 com a chapa "Por Um Conrerp Sustentável" e mesa-redonda "Para as Relações Públicas o Futuro é Hoje" com a relações-públicas Patrícia Portella Bomfim, Diretora de Comunicação e Promoções da ABRH-RJ.

Programação:
- Apresentação da chapa candidata às eleições do Conrerp Rio 2012.
Equipe liderada por Muriel de Paula

- Mesa Redonda: Para as Relações Públicas o Futuro é Hoje.
Palestra da Relações Públicas Patrícia Portella Bomfim, Diretora de Comunicação e Promoções da ABRH-RJ;
Pontos de vista de Alexandre Coimbra, presidente do Conrerp 1ª Reg. e Prof. Manuel Marcondes Neto, Secretário Geral do Conrerp 1ª Reg.
Moderadora: RP Lala Aranha

- Data: dia 17 de Setembro de 2012 – 8h30 /10h30

Local: Copacabana Praia Hotel - Centro Cultural Aloysio Maria Teixeira - Rua Francisco Otaviano, 30 – esq. Com N.Sra. de Copacabana

- Inscrições abertas pelo e-mail chapasituacao@gmail.com (colocar os seguintes dados: nome completo, profissão e endereço eletrônico) vagas limitadas.

Saiba tudo sobre a chapa "Por Um Conrerp Sustentável" no blog http://chapasituacao.blogspot.com.br

Candidatos – Chapa Por um Conrerp Sustentável

Efetivos: Bianca Angélica Corrêa, Fernanda Resende, Juliana Aoki, Lala Aranha, Luiz Fabiano Nericke, Muriel de Paula e Renato Möller. Suplentes: Andrea Pestana, Denise Rugani Töpke, Francine Tavares, Heloiza Reis, Ilza Araújo dos Santos, Mary Anne Sá e Nicolau Maranini.

Sobre a palestrante

Patricia Portella Bomfim - Bacharel em Relações Públicas, Mestre em Gestão Empresarial pela FGV-RJ e pós-graduada em Marketing pelo IAG Master da PUC/RJ. Professora em MBAs e cursos de graduação, consultora em marketing de serviços, principalmente nas áreas de Varejo e entretenimento. Atuou em cargos executivos em organizações como Buena Vista International – Distribuidora dos Estúdios Disney -, White Martins, Rio Palace Hotel, Top Shopping e Cultura Inglesa. Exerceu o cargo de Diretora Regional do Great Place to Work expandindo o mercado dos estados de Rio de Janeiro e Minas Gerais. Hoje é Sócia da Cimbre Consultoria.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

“Vivemos uma mudança civilizacional e precisamos de adequação”

Entrevista do consultor e professor Nepomuceno.
Foco em Gerações
“Vivemos uma mudança civilizacional e precisamos de adequação”

Por Manuela Mesquita

Precisamos ser a mudança que queremos ver no mundo. A frase foi dita no século passado, por Gandhi, mas partindo de Carlos Nepomuceno, professor, pesquisador e diretor da empresa Pontonet, ganha um sentido novo, atual e que se adequa perfeitamente ao que vivemos hoje.

Autor do blog Nepôsts http://cnepomuceno.wordpress.com/, Nepomuceno desenvolve de maneira inteligente idéias sobre o mundo 2.0 e tudo o que ele tem trazido para a sociedade.

Responsável por críticas sobre o modelo educacional e corporativo, Nepomuceno acredita na modificação de aspectos cognitivos, mais do que tecnológicos ou de gestão, gerados pela internet.

Acompanhe a entrevista exclusiva concedida por ele ao Foco em Gerações:

Você fala muito sobre a educação no mundo atual. O que acredita ter mudado tanto nos últimos anos que chega a impactar na educação exigindo mudanças?

Somos contemporâneos de uma mudança civilizacional, mas é muito difícil percebermos isso, pois estamos dentro do olho do furacão e não conseguimos um distanciamento para observar o que de fato acontece. Há uma mudança no modelo de produção de conhecimento em função da internet. Se olharmos para trás, só podemos comparar este momento à chegada do livro impresso, que assim como acontece agora, gerou um descontrole informacional.

Eu chamo esses dois meios de mídias de oxigenação social que vêm para ajudar a sociedade a resolver algumas demandas de produção, em que você cria novos problemas e precisa fazer uma grande mudança. Nós somos a primeira geração dessa mudança. Sendo assim, não é a escola que está mudando, é a civilização que está entrando numa nova etapa. E a escola cumpre o papel de preparar os jovens cidadãos para ingressar no mundo em que estamos vivendo. Ela possui um conjunto de códigos de conduta, de métodos, que resolviam o problema de formação do cidadão para um determinado planeta, dentro de uma determinada estrutura e conceito de valores. No momento em que você cria uma nova civilização, a escola, que segue uma linha de raciocínio antiquada começa a não ser mais adequada.

Pensando em aspectos práticos, de que forma poderia se dar essa adequação?

Estamos saindo de um mundo em que o ambiente de produção em termos de estrutura de poder precisava formar habitantes fortemente consolidados com o senso comum, você formava uma escola em que o aluno entrava e praticamente recebia as mesmas informações que o pai, o avô, etc. O professor era o transmissor do conhecimento acumulado pela civilização nos últimos tempos. O aluno não tinha outra forma de acesso àquelas informações. Com a chegada da internet esse modelo passa a ser claramente inadequado.

Um fato importante que devemos pensar é que nos últimos 210 anos o mundo completou 1 bilhão de habitantes, e estamos com a perspectiva de em 2020 chegar aos 8 bilhões de habitantes. Outra coisa é que cerca de 70% das pessoas moram em grandes cidades, em que a possibilidade de trocar, receber novas idéias e visões de mundo é muito maior do que era no passado. Um terceiro dado é que existe a partir dessa quantidade de pessoas uma demanda contínua de melhorias que produzimos e consumimos, vimos isso na própria evolução da tecnologia. Esse conjunto de fatores força a sociedade a ter mais velocidade. É preciso formar pessoas que estejam mais preparadas a viver processos contínuos de mudança do que processos de consolidação do senso comum que a escola tem hoje. A idéia é dar maior número de informações a pessoa para que quando ingresse no mercado de trabalho possa articular essas informações e resolver problemas. Isso não está acontecendo hoje. É preciso haver um ambiente participativo e de troca de conhecimento.

Você fala sobre o conceito wiki, da cooperação mútua e da falta de necessidade de uma especialização, em que é importante saber muito sobre pouco (leia em temos um problema e precisamos de ajuda). Acredita que isso se aplica às escolas?

Hoje o modelo wiki, que é o que conseguimos observar na Wikipedia, oferece uma produção contínua de conhecimento que vai questionando o senso comum. Novos termos e idéias vão surgindo, havendo articulação entre diferentes assuntos, ou seja, a escola tem que sempre representar esse mundo em modelos como esse. É preciso ensinar o aluno que tudo é um processo e que ele tem que poder interferir neste processo. Hoje ele só pode contribuir com conhecimento quando sai da escola, o que tem um custo muito alto, pois o tempo que leva para dar resultado é enorme.

Hoje temos um aluno desmotivado, um professor desmotivado e a escola desmotivada. A sociedade precisa de um ambiente produtivo e dinâmico. Isso deve começar a ser incentivado na creche.

Mas acredito que estamos começando a sair da escola 1.0, que é a hierárquica e autoritária, para uma escola criativa, horizontalizada e que trabalha em cima de problemas.

E nas corporações, como esse cooperativismo entre áreas deve acontecer?

O conceito é o mesmo, pois a escola é uma empresa. As empresas atualmente contam com um conselho diretor, de acionistas, que mandam. Mas ela estrutura o setor de comunicação fazendo uma manipulação para que o consumidor pense que tem o controle, quando não tem. Se você controla a estrutura de mídia consegue manter isso, mas com a ruptura que estamos tendo, o consumidor começa a introduzir novas idéias e dizer que aquilo é uma mentira. As empresas que percebem essa mudança de civilização já estão adotando outro tipo de política, envolvendo seu consumidor no processo produtivo, deixando transparente a separação entre ele, o colaborador interno e o acionista. É uma espécie de capitalismo colaborativo. O grande desafio hoje não é tecnológico ou de gestão, mas de cognição, as pessoas precisam olhar este mundo com novos olhos. Talvez a grande mudança aconteça quando a geração que já nasceu com tecnologia, que hoje tem cerca de dez anos, assumir o comando. É uma questão de tempo.

Mas você acredita que a inserção nas mídias sociais por parte das empresas já mostra uma maior integração entre a empresa e o consumidor?

A empresa não pode olhar para os blogs como se fossem um jornalzinho interno ou um release que envia para a mídia. As críticas ainda não estão entrando no processo produtivo da empresa e isso precisa acontecer. O pessoal da Comunicação tem que trabalhar junto com a gestão para encaminhar e ouvir essas críticas, de forma a fidelizar o consumidor.

Em um de seus textos você diz que temos de pensar numa nova forma de gestão que possa gerenciar melhor o capital intelectual e não o conhecimento. Por que você acredita nisso?

Há várias formas de lidar com a capacidade criativa das pessoas. Eu acredito que o que chamamos de conhecimento útil não é o conhecimento que cada um possui, como a maioria das pessoas acreditam, o que importa é a capacidade das pessoas em resolver problemas de forma rápida e eficaz.

Da mesma forma como a escola, você terá que organizar a empresa por problemas e ter uma rede suficientemente ágil para que as pessoas se articulem de forma a motivá-las para continuar o trabalho, gerando valor.

Hoje vemos empresas reclamando sobre a falta de fidelidade dessa geração. Acredita que com estas mudanças, seria mais fácil reter pessoas, engajar mais os funcionários para que pensem em longo prazo?

Há hoje uma incompatibilidade geracional, nunca na história uma geração mais nova aprendeu antes dos seus pais. Os pais sempre aprendiam o ambiente informacional e passavam aos filhos, hoje estamos vivendo uma mudança. A outra coisa é que hoje a pessoas começa a trabalhar numa profissão e dificilmente se manterá nela até o fim da carreira. O jovem chega na empresa, procura a rede social que sempre utilizou e ela não está lá. Ou seja, ele não vê na empresa o mundo em que vive.

No dia em que for o dono, que essa geração chegar à empresa, vai começar a ajustá-la a esse modelo, então acho que boa parte da infidelidade está ai. A outra coisa é que a própria empresa tem que olhar para o funcionário de outra maneira, ela não pode achar que ficará com ele durante 20 ou 30 anos, é preciso trabalhar por projetos, agregando pessoas em torno daquilo, em redes produtivas a partir de problemas, é isso que as pessoas buscam.

E você acredita nessa mudança?

Acho que não é uma questão de acreditar, mas já vejo sintomas claros disso acontecendo. Comparo o momento em que estamos com outras mudanças importantes que alteraram estruturas no passado. Acho que com 8 bilhões de pessoas, num mundo globalizado e conectado, não tem como manter a antiga forma de trabalhar que funcionava com bem menos gente. Mas cada um tem uma capacidade cognitiva e o que devemos questionar é o tempo que isso vai levar para acontecer.

Vamos entrar na segunda fase da internet, que não se refere mais à mudança tecnológica, de acesso à tecnologia, e sim mudanças cognitivas. A internet veio com o papel de mudar o mundo. Essa fase será mais dolorosa e de mais resistência, mas envolverá toda a sociedade e não vai demorar uma semana.

Você é professor, pesquisador e diretor de uma empresa. Aborda no blog um pouco destas questões relacionadas à tua área e outras nem tanto. Isso propriamente já demonstra a aplicação do que fala. Como a criação do blog se tornou um diferencial profissional?

Cheguei à conclusão de que minha grande vocação é a capacidade de articular coisas, desenvolver pensamentos diferentes, isso eu chamo de trabalho cognitivo. Assumi há cerca de dois anos que eu deveria trabalhar ajudando a evolução da cognição de pessoas. A partir daí, achei que precisava ter um exercício mental que permitisse alongar meu cérebro. O blog é um canal perfeito para eu poder transmitir o que descubro. Minha vida profissional deu um salto de qualidade, as pessoas passaram a me conhecer, comecei a ganhar muito por isso e ter outro tipo de perspectiva. Muitos me questionam se eu não perco competitividade por colocar tudo o que sei no blog, mas acho que o que penso ou falo numa palestra não faz a diferença, assim como o que se coloca no Youtube. Assim eu penso que o blog foi um espaço de reflexão, divulgação e crescimento, o que mostra que o que falo sobre as mudanças que precisa acontecer, podem se comprovar. Como diria o Gandhi, você tem que ser a mudança que você quer para o mundo, então ficaria contraditório dizer para todo mundo compartilhar, abrir tudo e eu ter outro tipo de postura.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Medo de estar na rede

Fonte: O Globo - Boa Chance

Pesquisa mostra que 40% dos empresários acham que o investimento em mídias sociais é um risco

Maíra Amorim
Publicado: 9/09/12 - 8h07 Atualizado: 9/09/12 - 8h12

RIO - Fala-se muito que, hoje em dia, todas marcas e empresas devem estar nas redes sociais. Porém, segundo pesquisa da Maksen Consultoria, 40% dos empresários brasileiros acham que o investimento em mídias sociais não compensa o risco. Afinal, a presença on-line não apenas aumenta a exposição, como faz com que o negócio esteja mais sujeito a críticas — que poderão ser vistas por qualquer pessoa na rede. Natural que assuste.
— Estar numa rede social é iniciar uma conversa. É uma relação de duas vias que não é brincadeira — diz o publicitário Franklin Costa, da Movimento Comunicação, agência especializada em gerenciamento de mídias sociais.

Facebook é visto como mais arriscado

Ao mesmo tempo, cada vez mais grandes companhias desenvolvem estratégias bem-sucedidas e angariam seguidores e fãs, seja pelo Facebook, Twitter, Instagram ou Pinterest. Qual é a melhor maneira, então, para se beneficiar da exposição que as novas redes podem trazer, tanto para grandes quanto para pequenos empreendedores?

— Para uma empresa se expor nas redes sociais, ela precisa ter uma estratégia de comunicação e conhecer profundamente a dinâmica da web 2.0. Usando os meios corretos, utilizar essa comunicação direta é uma grande oportunidade de conhecer os desejos dos consumidores e fidelizar os clientes para a sua marca. Mas o uso errado das novas mídias pode ser um tiro no pé — ressalta Joyce Jane Meyer, CEO do iDigo, de comunicação corporativa.

A maior preocupação é em relação a prejuízos à reputação da marca, segundo estudo do Altimeter Group. Pela pesquisa, 35% dos empresários consideram o Facebook a rede que apresenta maiores riscos. Em seguida, vêm Twitter (25%) e YouTube (15%).

— Muitas empresas admitem que preferiam o mundo off-line, onde tinham o controle da mensagem e o canal de comunicação se limitava ao ‘Fale Conosco’ — afirma Joyce.

Franklin Costa reconhece que a presença on-line costuma assustar principalmente os pequenos empresários:

— Mas são justamente as empresas de menor porte que deveriam começar por ali. Na rede social, é possível fazer enquete ou ter resposta sobre um serviço de forma mais rápida e econômica.

Luis Felipe Camucé, sócio da Sallateria & Co., restaurante de saladas, tem perfil no Facebook com cerca de 400 seguidores. Inaugurado há dois meses no Shopping Dowtown, o estabelecimento começou a ser divulgado na rede uma semana antes de abrir as portas.

— É um marketing que cria memória visual da marca. Mas não pode ser uma coisa largada — alerta Camucé.

Por enquanto, Camucé e o sócio, com a ajuda de uma amiga que tem um blog, cuidam da página no Facebook, postando novidades e promoções:

— Não é necessário ter um conteúdo vasto. Ter dados corretos e um mínimo de informação já pode ser suficiente, desde que se saiba que estar ali é abrir as portas tanto para quem quer elogiar como para quem quer reclamar.
Quando a reação é bem-humorada
E também é preciso saber como fazer para responder às críticas. A rede de fast-food de massas Spoleto passou por uma situação recente em que teve lidar com um vídeo, feito pelos humoristas Fábio Porchat e Clarice Falcão, que satirizava o atendimento nas lojas. Porém, em vez de acionar o departamento jurídico para tirar o vídeo do ar, os diretores resolveram fazer uma parceria com os criadores. Daí, com a dupla, a rede fez uma resposta, bem-humorada, pedindo ajuda aos clientes para melhorar os serviços. O primeiro vídeo, “Spoleto”, já teve mais de um milhão de visualizações, enquanto o “Spoleto - Parte 2” foi visto por mais de 750 mil pessoas.
— A reação mais ortodoxa seria que a gente se defendesse de modo corporativo. Mas a abordagem corporativa nas redes sociais ecoa de forma negativa — diz Antonio Moreira Leite, diretor de Franquia e Marketing do Spoleto.

Independentemente de ser adepto ou não de alguma rede social enquanto “pessoa jurídica”, o que não se pode é negar a força que essas novas formas de comunicação vêm ganhando a cada dia. Assim como o consumidor.

— Esses canais abriram espaço para que uma nova relação entre consumidores e empresas se estabelecesse. O cliente já não é mais um agente passivo da comunicação, ele reage, valida, participa e interfere na imagem de uma empresa — destaca Joyce Jane Meyer, CEO do iDigo, salientando que essa mudança nas relações exige não só estratégias, como linguagens próprias.

Por isso, segundo Franklin Costa, da Movimento Comunicação, o profissional que trabalha com monitoramento de redes sociais precisa ter habilidades múltiplas e, inclusive, ser um pouco ator também, para incorporar o que as agências vêm chamando de brand persona, que é a voz da marca.

— Um gerente de comunidades pode, por exemplo, atender até cinco empresas, e, para cada uma delas, existe uma brand persona. O profissional tem que saber migrar de uma para a outra, afinal, cada negócio tem sua especifidade e um jeito de se posicionar e falar — destaca Franklin Costa.

‘Interações são quentes nas redes’

Mas, justamente por isso, esse é um universo que ainda gera muitas dúvidas. Por exemplo: para uma marca, é melhor estar no Facebook mesmo tendo poucos seguidores? Segundo Costa, depende da participação:

— O melhor mesmo é ter uma página com pessoas engajadas. A questão do número de seguidores é proporcional ao tamanho da marca. O mais importante é verificar como as pessoas estão se relacionando com o seu negócio. Se tem pouca gente, por exemplo, mas as vozes são ativas, é positivo.
O Spoleto, apesar de ter quase 60 mil seguidores no Facebook, passava justamente por um momento de reestruturação de sua equipe de marketing digital quando a história do vídeo explodiu. Hoje, há um time de profissionais internamente e foi aberta uma concorrência para escolher uma agência parceira para atuar conjuntamente na formulação de estratégias.

— Tínhamos uma política de dar retorno, mas, claramente, isso vinha ficando frio. Então, nós decidimos repensar o nosso marketing digital, porque, nas redes sociais, as interações são quentes — ressalta Antonio Moreira Leite, diretor do Spoleto.

Sergio Akash, CEO da Zarabatana Digital, empresa de marketing digital, diz que, nos canais de comunicação on-line, as organizações, sejam elas grandes ou pequenas, devem procurar ser “autênticas, consistentes e rápidas”.

— Além disso, é fundamental lembrar-se da regra dos 70/30: procurar falar 70% do tempo sobre o que interessa ao seu público. Nos demais 30%, é recomendado abordar os interesses de sua marca — acentua Akash, acrescentando que, em primeiro lugar, devem estar as pessoas. — Afinal, não se pode esquecer que a palavra "social" vem logo na sequência de "redes".

Linha tênue entre bacana e maçante

O CEO da Zarabatana diz, também, que a definição do alvo é algo em que é necessário prestar atenção:

— Uma boa definição dos traços de comportamento e consumo do público-alvo ajudam a identificar os meios e canais que são pertinentes para se fazer a divulgação mais adequada.
Porque também não adianta criar co ntas nas mais diferentes redes sociais sem saber as particularidades de cada uma — e, principalmente, sem ter braços suficientes para administrar tantos perfis diferentes.
— Existe uma linha bastante tênue entre fazer uma campanha bacana e realizar uma coisa chata e maçante. O desafio é descobrir que equilíbrio é esse. Para se diferenciar, é preciso investir na criatividade — conclui Luis Felipe Camucé, sócio da Sallateria & Co.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/emprego/medo-de-estar-na-rede-6037446#ixzz266Tkqa00

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Uma visão de Relações Públicas

Por Ilza Araujo

Uma visão de Relações Públicas
(reflexões de uma manhã de domingo)

Atividade que hoje tem um perfil enfraquecido, desconhecido no mundo empresarial, e um importância fundamental num momento em que a comunicação ultrapassa as fronteiras, amplia os universos e permite que profissionais e empresas transitem em seus espaços e conquistem outros.

A atuação do profissional de relações públicas precisa ser definida e propagada. Uma empresa que tem a visão estratégica da comunicação encontra as soluções e abre os caminhos de forma contínua. E esta visão o Relações Públicas é habilitado para compor.

A capacidade de planejar, comunicar identificando o modo e o entendimento de cada público, canalizar a comunicação da empresa de forma global e individualizada, recepcionar dando a cada um a necessária atenção e percepção daquilo que a empresa pode e deve oferecer, são funções de um profissional de Relações Públicas. No entanto, estão latentes, vinculadas a algumas ações e não ao todo.

A grande habilidade na qual o profissional é preparado, a capacidade de pensar a empresa olhando o seu objetivo principal e as diversas formas viáveis para alcança-lo fazem parte do escopo da atuação do Relações Públicas.

Pensar a empresa só pelo comercial, por onde entram os negócios é típico do empresário. Pensar a empresa só pela capacitação dos profissionais, pelas competências de cada um faz parte do administrador dos recursos humanos. Pensar a empresa pelo ângulo da tecnologia da utilização de ferramentas novas é o foco da área de tecnologias e inovação.

Assim, deixo a minha aspiração hoje... Trabalhar a difusão da atividade de Relações Públicas de forma ampla e direta, falando com todos e para todos, com os recursos que estiverem ao nosso alcance.
Hoje fiquei assistindo aos inúmeros vídeos sobre este tema que encontramos no youtube e alguns apresentam de forma simples e direta aquilo que defendo: http://www.youtube.com/watch?v=AiVnZEXg6Eo/ - vídeo para estudantes tanto de nivel médio quanto de nivel superior >> http://www.youtube.com/watch?v=MiH7eC6_Sek&feature=endscreen&NR=1/)

"Senhores empresários, aqui estamos nós...

Podemos e queremos colocar a sua empresa entre as melhores das melhores..."

E, para finalizar, assessoria não é o item é um dos itens, enumerando as múltiplas ações e responsabilidades verificamos que assessoria de imprensa e, até mesmo, a condução de uma campanha publicitária, estarão alinhados no planejamento do Relações Públicas, englobados numa comunicação estratégica corporativa que dará a empresa o perfil global.

Ilza Araujo

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Surpreenda-se com a Comunicação Social: venha para o Seminário Perspectivas!


Fonte: LCI - Laboratório de Comunicação Integrada

A Faculdade de Comunicação Social da UERJ, através do Laboratório de Comunicação Integrada, realizará nos dias 18, 19 e 20 de setembro a nona edição do “Seminário Perspectivas Profissionais em Comunicação”. O evento acontecerá das 15h às 18h, no auditório 13 do Campus Maracanã.

 O Seminário tem como objetivo analisar as áreas de atuação e perspectivas profissionais nas seis habilitações em comunicação: Jornalismo, Relações Públicas, Rádio e TV, Produção Audiovisual, Publicidade e Propaganda e Produção Editorial.  O evento também é uma ótima oportunidade para que os estudantes do ensino médio, vestibulandos, universitários e demais interessados na área esclareçam dúvidas sobre as profissões.

Mais uma vez o seminário conta com a presença de grandes profissionais da comunicação como Sidney Garambone (editor-chefe do Esporte Espetacular, debatedor do Arena Sportv e Redação Sportv.), Julio Lubianco (chefe de reportagem da CBN), Mary Anne Sá (Sócia-diretora da Millennium Comunicação Empresarial Integrada), Luciano Armaroli (fundador da Escola de Animação e Artes Visuais – MoviLuc e autor do atual logo da rede Globo), André Galhardo (proprietário da agência Horto e professor na Espm/Rio.), Danielle Machado (editora de infanto-juvenis na Editora Intrinseca), entre outros.

As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas pelo e-mail: seminarioperspectivas@gmail.com, até o dia 13 de setembro, contendo nome completo, instituição de ensino, série escolar ou habilitação e período, além de contato telefônico. Os participantes só receberão certificado mediante ao comparecimento aos três dias do evento.

LCI - Laboratório de Comunicação Integrada
DRP - Departamento de Relações Públicas
FCS - Faculdade de Comunicação Social 
UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Tel: (21)2334-0556/2334-0817
www.fcs.uerj.br