segunda-feira, 17 de maio de 2010

Eu já sabia!!! RP é a profissão do momento e do futuro!

Gente, se tem uma coisa que me deixa feliz é ver matérias, comentários, qualquer coisa que diga que a profissão de Relações Públicas é a profissão do momento e do futuro. Isso porque quando entrei na faculdade, poucas pessoas acreditavam e valorizavam a profissão e, hoje, esse conceito não sai da boca das pessoas: "o negócio é pensar com cabeça de RP". Cara, isso me deixa realmente feliz e me faz não ter sono e ficar aqui até altas horas só pesquisando e falando sobre o tema.

Abaixo, segue a reprodução da matéria que saiu na Catho. A notícia a velha, mas acho que sempre vale lembrar. Na matéria, eles falam de uma pesquisa que mostra que a profissão de RP é a única profissão da área de humanas que continuará crescendo nos próximos 10 anos (detalhe, somos a 7ª de 10 profissões). Tentei achar a pesquisa, mas não achei, se alguém conseguir, manda para mim, please.

Felicidade toma conta de mim.

Guia das Profissões Catho


PROFISSÃO: RELAÇÕES PÚBLICAS
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Letícia Fagundes

Versatilidade é a palavra-chave para este profissional. Conceitos como alianças estratégicas, mediação de conflitos, gerenciamento de crises, construção de reputação e identidade certamente são alguns dos mais usados na área. "Nós encontramos o nosso espaço para trabalhar com a retomada do viés do planejamento estratégico da Comunicação", afirma Júlio Barbosa, presidente da ABRP - Associação Brasileira de Relações Públicas.

Segundo Barbosa, o profissional de RP está começando a ser compreendido agora. "Até pouco tempo, ninguém entendia o que fazia um RP. Falavam: 'ah, você faz festinha?'", brinca ele. Isso porque a profissão lida com algo nada palpável, difícil de ser realmente explicado de modo prático.

A grande virada para a profissão de Relações Públicas, no Brasil, aconteceu na década de 1980. "O RP começou fazendo assessoria de imprensa, porque, naquela época, jornalista que fazia assessoria de imprensa era rechaçado por todos os colegas. Abraçamos a função, mas logo descobrimos que não bastava fazer assessoria. Você tem de pensar em planejamento de comunicação com visão em todos os públicos. A gente começa a falar em comunicação organizada e estruturada. É aí que as corporações começam a pensar: como eu planejo minha imagem?", continua o especialista, garantindo que, nos Estados Unidos, as grandes empresas já tinham esse pensamento desde a década de 1960.

A globalização, a agilidade da informação e a alta tecnologia são fatores que levaram ao fortalecimento do RP, que se situou e soube "tomar o seu espaço" definitivamente no final da década de 90 e início dos anos 2000. "As empresas têm de se preocupar. A informação antes sonegada hoje está em tempo real na Internet. Uma reputação manchada, para ser reconquistada, são anos e anos. Então, aqueles que têm boa reputação hoje jogam pesado para mantê-la. E quem vai fazer isso? O RP.", conclui.

A relações públicas Carolina Salvo concorda que o RP foi, por muito tempo, um profissional sem definição, não entendido pela sociedade e pelas empresas. "Eu via como as agências encontravam dificuldades para que os clientes entendessem até mesmo o papel das Relações Públicas no trabalho de sua imagem. O conceito de RP ainda está se adaptando no Brasil. Imagine há oito anos, quando comecei!"

Trabalhando como coordenadora de Comunicação do Instituto Baccarelli, Carolina alcançou vasta experiência depois de ter passado por muitas agências e de ter atendido clientes com diferentes perfis, como Melitta e o laboratório Pharmacia & Upjohn (hoje Pfizer), além de uma pequena agência de turismo e um escritório de arquitetura. "Logo de cara eu tomei contato com clientes de segmentos bastante diferentes. Tive de ler sobre os assuntos de interesse de cada um para estar sempre informada. E isso foi ótimo! Ampliei muito meus conhecimentos gerais e pude comparar como cada um desses segmentos se relaciona com seus públicos."

Foi com essa bagagem que encontrou o que mais gostava de fazer dentro do amplo universo de RP: o setor cultural e de responsabilidade social. "Nosso papel aqui no Instituto é desenvolver o plano de comunicação de forma a apoiar a captação de recursos, estimular a relação entre a organização e a comunidade de Heliópolis, manter um bom relacionamento com parceiros e patrocinadores, cuidar do relacionamento com a imprensa, divulgando sempre que possível a missão do Instituto para que novas ações como essa se multipliquem pelo País."

MERCADO AQUECIDO

Relações Públicas é a sétima profissão – e a única da área de Humanas – que mais crescerá nos próximos 10 anos, segundo estudo feito em 2005 pelo instituto norte-americano Bureau Labor Statistics. "A profissão se fortaleceu muito. O mercado está muito agitado e a profissão tem uma inserção muito próxima daquilo que pode oferecer", informa Tânia Baitello, coordenadora do curso de RP da Faculdade Cásper Líbero.

Atualmente, existem no Brasil 22 cursos. Só em São Paulo, formam-se por ano cerca de 700 relações públicas - um número que o mercado abriga facilmente. "O Brasil é um campo fértil. O volume de demanda que você tem no mercado é muito grande. Nos últimos anos, a gente tem um aumento de 100%. O mercado está abrangindo todo mundo", diz Júlio Barbosa.

Carolina também não tem dúvidas da projeção da profissão. "Há muitos campos para atuação. Com interesse para pesquisar e uma boa orientação na faculdade, além de cursos de extensão e idiomas, as chances de um bom emprego aumentam bastante. Veja só: podemos encontrar desde profissionais de RP responsáveis pela comunicação interna dentro de departamentos de RH até lobistas, passando por assessores de imprensa, organizadores de eventos, gerentes de atendimento ao consumidor e coordenadores de comunicação em grandes empresas."

COMO SE TORNAR UM RELAÇÕES PÚBLICAS

Logicamente, o primeiro passo é escolher uma boa faculdade. Segundo Tânia Baitello, em um bom curso o aluno sai muito preparado para enfrentar o mercado de trabalho. "Nós não acreditamos num profissional vazio. Então, eu não vou formar aqui um técnico funcionalista, ou seja, aquele que sabe fazer. Ele precisa saber o antes. Nós damos muita importância para a teoria, conceituação, fundamentação. Sem isso, você não vai conseguir fazer um planejamento de comunicação eficaz e assertivo. O sucesso é conseguir o equilíbrio entre a prática e teoria. Os cursos devem formar um estrategista de comunicação."
O segundo ponto importante, claro, é saber se você tem aptidão para a área. Nesse caso, Tânia é enfática: "Para entrar nesse universo, tem de ser uma pessoa muito ligada no mundo, muito a par de tudo, e isso significa muita leitura e uma enorme capacidade de compreensão das coisas. Tem de procurar um bom curso, um vestibular concorrido, porque isso vai fazer a diferença. Tem muito curso ruim. A pessoa também tem de, obrigatoriamente, falar inglês. E, acima de tudo, gostar de gente."

Paulo Roitberg já está seguindo as dicas. Depois de se aventurar nos cursos de Engenharia e Medicina, ele está no segundo ano de Relações Públicas, área em que afirma ter realmente se encontrado. "Eu percebi que minha vocação era trabalhar com gente, era me comunicar. Eu estou muito empolgado com a profissão.". E ele deixa o conselho para quem quer seguir o mesmo caminho: "Estude muito atualidades. Tem de estar atualizado, ler muito. Isso vai fazer a diferença, vai incrementar a sua cultura e vai ajudar muito na profissão."

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