Matéria retirada da Capemisa Socail
Por Miguel Jannuzzi
Brasil é o segundo país mais perigoso para jornalistas
O jornalista Luiz Gustavo, correspondente no Brasil da ONG “Repórteres Sem Fronteiras”, concedeu uma entrevista para a equipe da Capemisa Social, abordando a questão do papel do comunicador na divulgação de matérias relacionadas à defesa dos direitos da Criança e do Adolescente.
Segundo ele, “quando se tem um interesse político, um interesse comercial, que começa a bloquear determinados tipos de pauta, isso dificulta totalmente a discussão relacionada à proteção da Criança e do Adolescente”.
No âmbito mais amplo do seu estudo, Luiz Gustavo diz que relacionar o caso de exploração sexual de crianças e a influência de políticos na imprensa dificultam muito a cobertura, principalmente pela questão da segurança do profissional de jornalismo. Porém, mesmo com essa questão da segurança, que contribui para que o tema possa envolver eventuais consequências, existem profissionais que subestimam os riscos, preferindo cumprir a sua missão.
Violência contra Jornalistas
O Instituto Internacional de Imprensa (IPI, na sigla em inglês) defende a aprovação de uma lei para frear a violência contra jornalistas no Brasil, facilitando o enquadramento judicial dos autores desses crimes.
O instituto, uma espécie de rede internacional de proprietários e diretores de veículos de comunicação, denuncia a fragilidade da imprensa diante das frequentes agressões aos jornalistas, um fator que contribui para que o Brasil seja o segundo país mais perigoso do mundo para esses profissionais, ficando atrás somente do México. Somente este ano, já ocorreram três mortes no país.
“As Relações Públicas constituem, qualquer que seja o juízo que se faça a seu respeito, um dos campos mais promissores p/ todos os que desejam exercer as atividades de comunicação nesta virada de milênio (...) Paradoxalmente, porém, também é fato que, pelo menos entre nós, são poucas as profissões que, a exemplo dela, têm enfrentado tantas dificuldades p/ deixar claro ao público qual é sua real natureza ou identidade profissional.” (Apud Simões, 2001, p.9) Precisamos mudar esta realidade.
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